No trimestre encerrado em dezembro do ano passado, 2,9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados (25% do total) procuravam se recolocar no mercado de trabalho há pelo menos 2 anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (14).
O número é 6,5% menor que o registrado no final de 2018, quando 3,1 milhões de desempregados se encontravam nessa situação, mas o que aumentou não foi a taxa de emprego formal, com direitos e, sim, a informalidade, ocupações sem a garantia dos direitos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), como férias, 13º, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego.
A PNAD Contínua mostra que a taxa de informalidade em todo o país foi de 41,1% em 2019, a maior desde 2016, ano do golpe de estado que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e aprovou a flexibilização trabalhista, legalizando formas de contratação como o trabalho intermitente.
Em 18 estados a taxa média de informalidade foi maior ainda e variou de 41,2% dos trabalhadores de Goiás até 62,4% dos trabalhadores do Pará e 60,5% do Maranhão. Em 11 desses 18 estados, a taxa de informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal (29,6%) e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.
Quem procurava emprego
De acordo com o a PNAD do IBGE, do total de desempregados no 4º trimestre de 2019, além dos que estavam há pelo menos dois anos na luta, 1,65 milhão (14,2%) de trabalhadores procuravam emprego há mais de 1 ano e há menos de 2 anos.
Outros 1,86 milhão (16%) procuravam emprego há menos de um mês e 5,21 milhões (44,8%), estavam desempregados entre 1 mês e menos de 1 ano.
Nas regiões Nordeste e no Norte, o chamado desemprego de longa duração segue acima da média nacional. A taxa de desempregados que buscam emprego há pelo menos 2 anos ficou em 29,9% no 4º trimestre no Nordeste e em 25,7% no Norte.
Quem desistiu porque cansou de levar porta na cara
O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego depois de muito procurar e não conseguir) ficou em 4,6 milhões em 2019.
A taxa média anual de informalidade em 2019 ficou em 41,1% da população ocupada, maior nível desde 2016, e também foi recorde em 20 estados.
Fonte: CUT Brasil | Escrito por: Redação CUT | Foto: Roberto Parizotti-CUT
<< Anterior: Entenda o que você tem a ver com a luta dos petroleiros contra a venda da Petrobras
Assembleia Geral Extraordinária – Edital de Convocação
Dia do Comerciário(a) 30 outubro 2023.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de São José e Região - ...
STF confirma o direito das comerciárias de folga quinzenal aos domingos
Ação movida pelo SEC São José repercutiu em todo o país, em ...
Neste 13-agosto-2023 a homenagem do Sindicato a todos os pais!
PAI, eu seiSempre que eu precisarDe régua e de compassoDe um olhar ...
ASSEMBLEIA para empregados no Comércio em Geral nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho
SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHOVem aí a negociação da Convenção Coletiva de ...
ASSEMBLEIA para empregados em Supermercados e Representantes Comerciais
SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHOVem aí a negociação da Convenção Coletiva de ...
Homenagem do SEC São José para todas as Mães neste 14 de maio de 2023
AMOR de MÃE supera qualquer dor, suplanta qualquer labuta! Gerar é Sagrado! Criar é luta! Homenagem do ...
CUT e centrais farão ato cultural unificado no Dia do Trabalhador em SC
Na programação já estão confirmados os shows do grupo Africatarina, da cantora ...
Consumo de alimentos ultraprocessados provoca 57 mil mortes por ano no Brasil
Os mortos tinham entre idades entre 30 e 69 anos, sendo que ...
Homenagem do Sindicato dos Comerciários de São José e Região neste 30 de outubro de 2022
Dia do Comerciário e de Democracia no Brasil! O Dia do Comerciário é ...