Apesar de o País ter atingindo no trimestre encerrado em agosto o maior contingente de pessoas trabalhando (93,631 milhões), as contribuições feitas ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) atingiu o menor patamar (62,4%) desde 2012, revela recorte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sexta-feira (27).
A alta taxa de desemprego (11,8%) que, apesar de ter se estabilizado ainda atinge 12,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, e a taxa informalidade (41,4% da população ocupada) que registrou no trimestre encerrado em agosto um total de 38,8 milhões de brasileiros trabalhando sem direitos, estão entre as razões para o aumento no número de brasileiros que não conseguem contribuir para a aposentadoria.
A analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, diz que nem os setores tradicionalmente mais formais, como a indústria e o setor de informação, comunicação e atividades financeiras, registraram avanço significativo nas contratações com carteira assinada. E na indústria e na construção civil houve aumento no trabalho por conta própria no trimestre encerrado em agosto.
Desde que o ilegítimo Michel Temer (MDB) sancionou a reforma Trabalhista ficou claro que o país não ia gerar os 6 milhões de empregos com carteira assinada prometidos, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, lembrando que “a CUT sempre denunciou que o governo estava legalizando os bicos e a informalidade e que isso afetaria o financiamento da Seguridade e Previdência Social com consequências graves para a arrecadação que comprometem as futuras aposentadorias dos trabalhadores que estão entrando no mercado de trabalho”.
“A queda no percentual de trabalhadores e trabalhadoras contribuindo com o INSS, revelada pelo IBGE, comprova as previsões que fizemos sobre o aumento do trabalho precário.”
“No futuro próximo teremos uma legião de trabalhadores sem direito a benefícios previdenciários que poderiam garantir uma sobrevivência com o mínimo de dignidade, tanto na hora de se aposentar quanto nas emergências de saúde quando precisam do auxílio doença ou quando se acidentam gravemente e se aposentam por invalidez”, conclui Vagner.
Fonte: CUT Brasil | Escrito por: Redação CUT | Foto: Roberto Parizotti-CUT
<< Anterior: Bolsonaro assina lei que cria imposto sobre férias, 13º salário e horas extras
Assembleia Geral Extraordinária – Edital de Convocação
Dia do Comerciário(a) 30 outubro 2023.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de São José e Região - ...
STF confirma o direito das comerciárias de folga quinzenal aos domingos
Ação movida pelo SEC São José repercutiu em todo o país, em ...
Neste 13-agosto-2023 a homenagem do Sindicato a todos os pais!
PAI, eu seiSempre que eu precisarDe régua e de compassoDe um olhar ...
ASSEMBLEIA para empregados no Comércio em Geral nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho
SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHOVem aí a negociação da Convenção Coletiva de ...
ASSEMBLEIA para empregados em Supermercados e Representantes Comerciais
SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHOVem aí a negociação da Convenção Coletiva de ...
Homenagem do SEC São José para todas as Mães neste 14 de maio de 2023
AMOR de MÃE supera qualquer dor, suplanta qualquer labuta! Gerar é Sagrado! Criar é luta! Homenagem do ...
CUT e centrais farão ato cultural unificado no Dia do Trabalhador em SC
Na programação já estão confirmados os shows do grupo Africatarina, da cantora ...
Consumo de alimentos ultraprocessados provoca 57 mil mortes por ano no Brasil
Os mortos tinham entre idades entre 30 e 69 anos, sendo que ...
Homenagem do Sindicato dos Comerciários de São José e Região neste 30 de outubro de 2022
Dia do Comerciário e de Democracia no Brasil! O Dia do Comerciário é ...